segunda-feira, 24 de março de 2008

Serrano Amps apoiando o Blues in Clio


Foi no ano passado durante o lançamento do livro "Sargento Pimenta" que tive o prazer de conhecer o pessoal lá do "Studioclio Instituto de Arte e Humanismo". Nasceu naquele momento a idéia de fazermos um projeto de blues que trouxesse ao palco não necessariamente uma banda específica, mas sim a reunião de músicos que montassem projetos que fossem significantes no entendimento da história do blues, das sonoridades, dos instrumentos, das composições, dos artistas mais contundentes na determinação do gênero musical, enfim de tudo que é importante para o entendimento daquilo que hoje conhecemos como o blues.
As duas primeiras edições eu montei os shows de maneira a mostrar a evolução das sonoridades através de distintas apresentações que abrangeriam o "blues acústico", o "blues da era da eletrificação" (início dos anos 50), e o "blues elétrico dos anos 60/70".
Estas apresentações contaram com a presença dos renomados músicos do blues gaúcho:
Solon Fishbone, Fernando Noronha, Luciano Leães, Vinícius Silveira, entre outros.
Alguns vídeos da primeira e segunda edição do Blues in Clio:

Andy Boy - Manish Boy


Andy Boy - Watch Yourself


Fernando Noronha (solo):


Fernando Noronha - Green Onion


A foto que acompanha esta postagem é da edição do Blues in Clio do dia 19 de março de 2008.
na guitarra Gabriel Guedes tocando num amplificador que é o protótipo do "Classman 12", com uma caixa com um falante de 12 polegadas.
Ao lado deste amplificador está um outro cabeçote estilo "minihead", desta feita, um STR (Super Tone Revive) com uma caixa com dois falantes de 10 polegadas. O STR possui uma chave de potência que permite escolher entre 12w ou 25w de potência de saída, e neste show estava sendo utilizado com apenas 12w.
Atrás do baixista (Edu Meirelles) está o amplificador utilizado para o baixo, que é um "Serrano Supreme Custom Head" de 30w em uma caixa 4x10.
A princípio alguns músicos poderiam pensar: "mas isso não é pouca potência?"
A lógica da questão se faz entender ao se saber que o piano de cauda da apresentação não estava com nenhuma espécie de microfonação, ou seja, era apenas o som do próprio piano!!
Evidentemente que para isto ser possível os amplificadores deveriam acompanhar os níveis de volume que o piano de cauda produzia.
Vocês podem assistir ao resultado disto nos vídeos:

Blues in Clio - Piano Blues - I Got a Woman


Blues in Clio - Piano Blues - Big Legged Woman


Neste próximo vídeo o pianista Luciano Leães utiliza o amplificador STR (12w em 2x10) para amplificar o seu teclado Wurlitzer (idêntico ao do Ray Charles)


Blues in Clio - Piano Blues - What'd I Say


o Blues in Clio é uma realização do "Studioclio Instituto de Artes e Humaninsmo".
Curadoria: André Serrano