sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lançamento do CD de Sérgio Rojas dia 29/11/2010, contou com apoio Serrano Amps

André Serrano e Sérgio Rojas

Sério Rojas e Marcos Abreu


Duca Leindecker no palco fazendo a participação especial

no show do Rojas plugado no Serrano Amps





fotos do site QUEB autoria de Michael Paz Frantzeski

para visualizar a cobertura completa de Michael no site do QUEB clique aqui


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

3° Moinho da Estação Blues Festival com apoio Serrano Amps








Otávio Rocha - foto Ramon Munhoz


Big Joe Manfra - foto Ramon Munhoz

Blues Beer - foto Ramon Munhoz

Pata de Elefante - foto Ramon Munhoz

imagem fornecida por Nicolas Smoljan


imagem fornecida por Nicolas Smoljan

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Frank Solari com Serrano Amps no Guitar Night em Porto Alegre


André Serrano e Frank Solari


No dia 1º de dezembro os músicos Frank Solari, Edu Ardanuy e Richard Powell se reuniram no palco do Bar Opinião, em Porto Alegre, em um evento dedicado à guitarra, ao Rock, Blues e Jazz: o “Guitar Night in POA”.
Os três guitarristas subiram ao palco para apresentar composições de suas respectivas carreiras e ao final do evento se uniram para uma celebração da guitarra.
O Guitarrista Frank Solari contou com o apoio de André Serrano da Serrano Amps para este evento. O amplificador utilizado por Frank foi o "Classman 25 Custom Head" com uma caixa Serrano Amps 2xJensen C12N. É provavel que pela primeira vez um evento desta magnitude contou com a presença de um amplificador circuito em operação "Classe A", cuja maximização de harmônicos produziu indubitável diferença com sua multiplicidade de harmônicos. Também pudera, pois a Serrano Amps é precurssora deste nobre e raro tipo de circuito com potência suficiente para maiores palcos. Nas palavras do Serrano, "trata-se do resgate das sonoridades de pequenos amplificadores "single-ended" de antigamente, mas com potência e presença para enfrentar grandes palcos.
O amplificador em questão pertence ao estúdio "Audiofarm", do excelente profissional Mateus Borges. Com este amplificador o Mateus tem feito a maior parte do trabalho de geração de timbres em seu estúdio, variando entre guitarras limpas, distorcidas e até baixo elétrico e teclados!!
No evento também renderam elogios os presentes amigos Marcos Basso e Marcos Abreu.

As descrições sobre o Classman 25, agora em seu novo design, você pode encontrar no link:
http://sites.google.com/site/serranoamps/Home/guitar-amplifiers/classman25od









Marcos Basso, André Serrano, Mateus Borges









quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Rodrigo Campagnolo e seu Victory Custom Head



"Ao usar o meu Victory pela primeira vez, confesso que tive todas minhas expectativas superadas.
Equipado com um par de válvulas 6L6, esse cabeçote (que tem a opção de EL34) vem deixando todos de queixo caído a cada show, tamanha a qualidade do som.
Limpo e cristalino, com graves encorpados e médios aveludados e uma consistência sonora que torna o timbre, apesar de limpo, presente e marcante.
Aumentando o volume do canal, consegue-se timbres a lá Ac/Dc - aquele tão buscado "in your face rock sound"Extremamente "pedal friendly" - com um pedal de distorção, chega-se a timbres pesados e cortantes a lá Black Label Society e Disturbed. Com um Tube Screamer ou booster, aquele "fat sound" a lá Joe Bonamassa e os primeiros Van Halen.
Peso, clareza e sustain, exatamente a versatilidade que preciso, seja para tocar com a Electric Blues Explosion ou sentar a lenha com a EXIT11.
Sem dúvida, um aplificador de verdade."
Rodrigo Campagnolo

Em março de 2012, Rodrigo escreveu suas impressões sobre o Victory ao utilizar válvulas EL34 no estágio de potência:

" - A primeira coisa que notei na primeira vez que toquei com o amp logo após a colocação das EL34 foi o "presence"... houve um aumento considerável na presença do som... os médios ficaram mais pronunciados e os graves e agudos mais agressivos e cortantes.
O crunch gerado com os volumes dos canais (normal e bright) quase no máximo e controlando o volume geral no Master lembra muito o som Marshal JCM 800, com o qual eu tive a oportunidade de tocar durante minha turné na Inglaterra.
Usando o CS HOT Tube, pedal de distorção também valvulado e uma Gibson Les Paul, extraí do amp o som perfeito para usar no meu tributo à Whitesnake, muito parecido com o som de mestres como Doug Aldridge, Randy Rhoads e Slash. Aquele som agressivo de um Hardrock mais viceral, mais nervoso.
Com uma Strato, o som puro do amp lembra o crunch de Richie Kotzen, mais bluesy porém ainda nervoso.
Meu Victory ficou ainda mais de acordo com o som que eu buscava para a Electric Blues Explosion.
Nosso primeiro cd, Draw The Line, foi gravado usando as 6L6. Já em nosso próximo trabalho (em fase de desenvolvimento) tenho a opção de alternar entre as 6L6 e as EL34 de acordo com o timbre necessário para cada música, graças à uma chave de BIAS que permite que eu mesmo faça a troca das válvulas."






quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Workshops no Moinho da Estação Blues Festival 2010




Sexta-Feira 26/11 Zum Zum

18:30-Andy Boy (POA - Serrano Amps)
Amplificadores Valvulados - Parte 01
19:30-Álamo Leal (RJ)
Origens e Relatos da Guitarra Blues
20:45-Ricardo Biga (Cx do Sul - Pacific 22)
Improvisação nas Gaitas Diatônica e Cromática

Sexta-Feira 26/11 Espaço Teclas & Cordas

19:00-Cristian Rigon (Cx do Sul - Blues Beers)
Guitarra (Base, Harmonia e Equipamento Blues)
20:00-Ale Ravanello e Nicola Spolidoro (POA - Ale Ravanello Blues Combo)
Guitarra e Gaita - Improvisação Blues e Tongue Blocking
21:00-Ivan Mariz e César Lago (RJ - Beale Street)
Guitarra e Baixo Blues

Sábado 27/11 Zum Zum

18:00-Andy Boy (POA - Serrano Amps)
Amplificadores Valvulados - Parte 02
19:30-Rafael Salib (POA - Charque in Blue)
A Guitarra e o Blues de Chicago na Atualidade
20:30-Nico Smoljan (Argentina)
Gaita Blues no Mercosul

Sábado 27/11 Espaço Teclas & Cordas

19:00-Rodrigo Campagnollo (Cx do Sul - Electric Blues Explosion)
Guitarra Blues Rock
20:00-Sergio Selbach (Confraria do Blues – POA)
O Baixo no Blues
21:00-Giovani Monteiro (Ballroom - Cxs do Sul)
Dança de Salão – Os Passos do Blues

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Moinho da Estação Blues Festival - agenda de shows










Quinta-feira (25 de novembro)


Palco Principal
18h Blues de Bolso (Caxias do Sul - RS)

19h Blues Beers (Caxias do Sul – RS)
20h Rafa Gubert (Caxias do Sul) & Blues Groovers (RJ)
21h Celso Blues Boy (RJ)
22:30h Peter Madcat (USA)

Palco Highway 61
19h Uncle Cleeds (Caxias do Sul – RS)
20h Franciele Duarte (Caxias do Sul – RS)
21h Lennon Z & The Sickboys (Caxias do Sul – RS)*
23:50h Mississippi Delta Blues Bar – The Headcutters (Itajaí - SC)*
23:50h Confraria do Blues (Boteco 13) – Pacific 22 (Caxias do Sul – RS)


Palco Vesúvio
- no "deck" da Pizzeria Vesúvio em parceria também com Serrano Amps & Perpétua Antiguidades - apresentações de clássicos do blues com artistas participantes do festival durante os intervalos do palco principal
- hosts: Andy Boy & Tiago Dandréa (POA – RS)
- apresentações com amplificadors "low watt" feitos pela Serrano Amps para este palco.

Sexta-Feira (26 de novembro)

Palco Principal
18h The Headcutters (SC)
19h Nico Smoljan y Shakedancers (BUE – AR)
20h Pata de Elefante (POA – RS)
21:30h Ricardo Werther (RJ)
23h Igor Prado Band (SP), Donny Nichilo (USA) & Sax Gordon(USA)

Palco Highway 61
18h Juke Joint (Caxias do Sul – RS)
19h Rafael Salib, Daniel Hunger e Feijão (POA - RS)
20h Franciele Duarte (Caxias do Sul)
21h Décio Caetano (PR) & The Brothers (POA-RS)
23:50h Mississippi Delta Blues Bar - Beale Street (RJ)
23:50h Confraria do Blues (Boteco 13) - Ale Ravanello Blues Combo (POA – RS)

Palco Vesúvio
- no "deck" da Pizzeria Vesúvio em parceria também com Serrano Amps & Perpétua Antiguidades - apresentações de clássicos do blues com artistas participantes do festival durante os intervalos do palco principal
- hosts: Andy Boy & Tiago Dandréa (POA – RS)
- apresentações com amplificadors "low watt" feitos pela Serrano Amps para este palco.


Sábado (27 de novembro)

Palco Principal
18h Alamo Leal & Blues Groovers (RJ)
19h Solon Fishbone (POA – RS)
20h Lucille Band (Caxias do Sul)
21:30h Dave Riley (USA)23h Kenny Neal (USA)
Palco Highway 61
18h Uncle Cleeds & Quinteto de Metais (Caxias do Sul)
19h Ale Ravanello Blues Combo (POA – RS)
20h Lennon Z & The Sickboys (Caxias do Sul)
21h Electric Blues Explosion (Caxias do Sul)
23:50h Mississippi Delta Blues Bar - The Headcutters (SC)
23:50h Confraria do Blues (Boteco 13) - Décio Caetano (PR) & The Brothers (POA - RS)

Palco Vesúvio
- no "deck" da Pizzeria Vesúvio em parceria também com Serrano Amps & Perpétua Antiguidades - apresentações de clássicos do blues com artistas participantes do festival durante os intervalos do palco principal
- hosts: Andy Boy & Tiago Dandréa (POA – RS)
- apresentações com amplificadors "low watt" feitos pela Serrano Amps para este palco.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Estágio de Potência


A essência do timbre e atitude de um amplificador!

O estágio de potência é o mais determinante na atitude e timbre do amplificador. É nos timbres gerados por este estágio que se encontra a verdadeira diferenciação entre os amplificadores. A atitude do amplificador (dinâmica ou compressão) é também fator resultante do tipo de circuito presente no estágio de potência.

Características que colaboram para a diferenciação nos estágios de potência:

- tipo de válvula utilizada

Cada modelo de válvula possui característica singular quanto aos harmônicos gerados. O diferente resultado em harmônicos é o que os usuários percebem como “timbre” diferente. Algumas palavras foram inclusive adotadas do vocabulário norte-americano para definição de algumas carcaterísticas inerentes a algumas delas, tais como “warm”, “harsh”, “velvet”, “glassy” independentemente de suas traduções literais, mas inerentes a analogia que os termos se propõem (acredite ou não).

Alguns exemplos de conhecidas válvulas de potência seriam: 6L6, EL34, EL84, 6V6, KT88, 6550, 5881, KT66

Algumas válvulas de potência menos conhecidas mas também utilizadas em amplificadores de guitarra: KT77, 7591, KT90, 6BM8

Algumas válvulas possíveis de serem utilizadas em amplificadores de guitarra, embora quase que exclusivamente em projetos extremamente customizados ou experimentais: 807, 6AQ5, 6146, 6973, 7868

- tipo de arquitetura, Push-Pull ou Single-Ended

Explicar de forma não técnica e em poucas palavras a diferença entre estágio de potência push-pull e single-ended é uma tarefa quase impossível.

Para esta tarefa, uma postagem específica estará em breve aqui no blog.

Por enquanto vamos nos concentrar apenas em suas características e resultados.

Os estágios de potência em Push-pull são melhores na relação potência/custo. Necessitam menores transformadores e menor filtragem na fonte de alimentação. Geralmente usam de maiores tensões nas válvulas de potência, o que também gera diferenciação no resultado de harmônicos produzidos.

Os estágios de potência em single-ended possuem baixa eficiência em potência e necessitam de maiores transformadores, e elevada filtragem na fonte de alimentação, o que eleva o custo destes amplificadores; contudo, os amplificadores single-ended são mais ricos em harmônicos.

Neste ponto, portanto, não se pode afirmar que algum dos circuitos seja de melhor apreço/sucesso entre os usuários, mas sim, que oferecem diferentes formas de obtenção de timbres.

Uma das grandes vantagens dos single-ended é a de fazer amplificadores de menor potência utilizando válvulas maiores, possibilitando assim a obtenção dos timbres desejados de uma determinada grande válvula em volumes menores (mais adequado a determinadas aplicações).


- presença de circuito de “loop de negativação”

O loop de negativação (NFB) é um circuito que pode ou não existir no estágio de potência do amplificador. A função deste circuito é a de causar uma compressão ao sinal de áudio com vistas a minimizar as distorções do estágio.

Quando o sinal, contudo, é de tal maneira elevado a ponto do estágio distorcer, então a compressão do sinal será causa de diferentes resultados harmônicos.
Em amplificadores que não possuem o NFB esta compressão não acontece, o que fornece ao estágio de potência um sinal sem a compressão; consequentemente, diferentes harmônicos resultantes se comparados com o amplificador que possui o NFB..

A “atitude” do amplificador muda também com a presença ou não do NFB. Os amplificadores que possuem o NFB possuem uma passagem de “clean” para a distorção de maneira mais repentina e constante após a distorção.
Os amplificadores que não possuem NFB obtém uma característica muito forte de “dinâmica” do estágio, com diferenciados níveis de distorção à medida que que o usuário toca mais forte as cordas da guitarra (aumento do sinal de entrada).

A presença ou não do NFB é extremamente diferenciadora do timbre, tanto quanto a própria arquitetura do estágio de potência, dado a enorme influência que exerce na diferenciação do resultado de harmônicos produzidos

Uma completa explicação sobre o “loop de negativação” está neste link, neste mesmo blog:
http://serranoamps.blogspot.com/2010/09/loop-de-negativacao-do-estagio-de.html

Resumo:

Diferentes características colaboram para os diferentes resultados tonais dos estágios de potência.
As características mais importantes são:
- tipo de válvula utilizada

- tipo de arquitetura utilizada
- presença do loop de negativação

O mais importante a saber:
É o estágio de potência que dará então a característica e atitude mais marcante do amplificador.
É ele que determina o estilo de amplificador, sua atitude e característica tonal.

É o resultado da combinação de válvulas, arquitetura e compressão que determinarão a identidade do amplificador.
Vale lembrar que os pré-amplificadores são também responsáveis por timbres, contudo, longe da influência do estágio de potência que é sem dúvida a parte que determina, como disse, a identidade do amplificador.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Loop de Negativação do estágio de potência

O texto a seguir explicará como funciona este o loop de negativação, também conhecido por sua tradução do inglês “negative feedback” e por sua sigla: “NFB”.
Também veremos quais as características dos estágios de potência que não utilizam o NFB e logo após os que utilizam este circuito.
O texto possui o mínimo de linguagem técnica possível por ser dirigido aos usuários de amplificadores (músicos) e não aos técnicos.

O funcionamento do NFB
O loop de negativação é o ato de se tomar uma pequena porção do sinal que foi amplificado, e recolocá-lo na entrada deste mesmo estágio de amplificação mas com a fase invertida de modo a tentar negativar os picos de sinal. O resultado disso será, em primeira mão, um “achatamento” do sinal de áudio por sofrer atenuação nos picos.
Logo, quanto maior o sinal que entra no estágio, maior será o sinal de negativação que retorna para a entrada afim de reduzir os picos.
O intuito do circuito é previnir o estágio contra possíveis distorções causadas por picos de volume. Por consequência, reduz a dinâmica do sinal através da compressão do mesmo. O loop de negativação tem então uma clara intenção de manter o sinal limpo no estágio de potência, pois ele atua diretamente na redução dos picos de sinal.
O loop de negativação não evitará, porém, que em determinado momento, se o sinal ficar forte demais (excesso de volume de entrada), que o estágio venha a distorcer. A distorção deste sinal que foi comprimido, contudo, resulta em diferentes harmônicos. O conjunto diferenciado de harmônicos resultantes da distorção do sinal que foi comprimido é o que será responsável pela sonoridade característica (identidade sonora) amplificador.
 
Características e consequências do estágio de potência com o NFB
O sinal que sai do pré-amplificador terá sua forma de onda comprimida pelo circuito de negativação. Isto trará algumas consequências ao estágio de potência:
compressão de sinal
conseqüente alteração no sinal por arredondar os picos de onda deste sinal
passagem mais abrupta entre limpo e distorcido
o estágio de potência tenderá amanter-se sem distorções até um determinado ponto. A partir deste ponto a distorção acontece de forma mais repentina do que os estágios sem o loop de negativação. Em outras palavras, o estágio de potência com o loop não possui alta dinâmica de atingimento de timbres, mas sim uma forma mais repentina.
O que acontece no "momento" da distorção desejada é que ela acontece somente em determinado volume, e alto.
diferenciação dos harmônicos resultantes
O sinal de áudio que entra no estágio de potência foi alterado pela compressão.
Isto, evidentemente, vai gerar diferentes harmônicos.
Estes diferentes harmônicos resultam na mais importante característica deste tipo de estágio de potência (sendo esta a grande motivação deste texto).
É devido a distorção de um sinal de áudio com compressão que o timbre deste estágio de potência se diferencia.
Os timbres resultantes em estágios de potência com o NFB são bastante comuns na música popular norte-americana pois são sempre os mais desejados para as sonoridades "clean"encontradas no Jazz, country, classic rock, clean blues. Sempre bastante procurados então para qualquer gênero que exija uma guitarra limpa. 
curva de resposta de frequências mais plana do estágio de potência
a presença do loop de negativação que achata a resposta total do amplificador, já que tende a negativar aqueles que estão mais fortes, finda por “emparelhar” as intensidades de sinal. A curva de respostas que seria possivelmente diferenciada com altos índices de médios tende agora a ser mais equivalente para todas frequências, beneficiando graves e agudos, por isso então deixando mais plana a resposta do amplificador.


Características e consequências do estágio de potência sem o NFB
Nos estágios de potência que não possuem o NFB a passagem de sinal do preamp para a potência se dá sem nenhuma compressão, o que causa uma progressiva ação do estágio de potência em relação a intensidade com que o sinal entra no estágio (conseqüente à intensidade que se toca a guitarra). Quanto mais forte se toca a guitarra, maiores são as intensidades das distorções que apresenta o estágio de potência.
Esta característica é definida como “dinâmica” que este tipo de estágio de potência possui.
Plenamente verificável quando se toca o instrumento e percebe-se que os níveis de distorção vão se intensificando à medida que se ataca com mais força as cordas da guitarra.
Outra característica dos estágios de potência sem o NFB é a “resultante de harmônicos” da distorção de um sinal que não foi comprimido. O “timbre” resultante parece ser mais agressivo neste estágio de potência. A causa disso é que o estágio de potência estará distorcendo um sinal que não foi comprimido pelo processo de negativação, o que resulta em diferentes harmônicos resultantes.
Este tipo de estágio de potência deu fama a alguns amplificadores e/ou marcas que utilizam este conceito de forma imutável desde a década de 50 ou 60. Dentre eles podemos nominar a Vox (AC15 e AC30), Matchless (todos modelos), e os Marshall 18.

Na linha dos Serrano Amps os modelos sem NFB são:

Emperor - para harmônica - preamp estilo anos 60 potência PP anos 50
Supreme - para guitarra - preamp estilo anos 60 potência PP anos 50
Classman ­- para harmônica/guitarra - preamp estilo anos 60 potência SE anos 50
Super Duke - para harmônica – potência SE estilo anos 50
Super Tone Revive (STR) - para harmônica – potência SE estilo anos 50
Serrano 18, Serrano 36­ - para guitarra - potência PP estilo anos 50/60

 
Conclusões
Podemos dizer então que os estágios que possuem o NFB possuem compressão de sinal e passagem abrupta do sinal limpo para o distorcido. Uma vez que atinge estas distorções, ele tende a parecer mais constante no timbre alcançado.
E os estágios de potência que não possuem o NFB possuem alta dinâmica na obtenção de distorções, em função de não haver nenhum loop de negativação que "freie" o sinal para o estágio de potência.
Neste caso particular, a conclusão é que a compressão é então antítese da dinâmica.
Os harmônicos obtidos pela distorção nos estágios de potências são diferentes devido ao diferente sinal que cada estágio de potência irá distorcer (com ou sem compressão).
Em outras palavras, o resultado da presença ou não do loop de negativação no estágio de potência gera grande diferença entre os amplificadores...   em verdade, é um dos ítens mais responsáveis.

Você já pode ver alguns deles aqui mesmo no blog, nas demos do Classman (sem NFB), e do Victory (com NFB). Em breve seguirão links de demonstração destes timbres.

Classman:
Victory:




nota adicional:
vc pode estar se perguntando "mas qual é na prática a diferença de timbre entre o estágio com e o estágio sem negativação?"
"como que soam estes diferentes harmônicos?"

a resposta sempre é muito técnica, para ser explicada teoricamente, ou muito subjetiva para ser entendida de forma prática...
o que pode ser dito de imediato é que os timbres que necessitam ser "limpos" vão sempre preferir o estágios com  NFB (com raras excessões a regra).
os estágios sem negativação tb podem ser limpos, mas com restrição de volume do amplificador, pois a alta dinâmica pode levar facilmente o estágio de potência a níveis de distorção indesejados.

Para timbres pesados ambos estágios podem ser de apreço...  contudo, os amplificadores com NFB possuem uma quase unanimidade entre amplificadores de alta potência.


No final das contas, tudo é uma questão de "com compressão, ou com dinâmica" e com os harmônicos correspondentes a cada tipo de circuito.
Muitos guitarristas acabam surpresos com timbres advindos de estágios de potência sem NFB, e a causa disso é que eram mais comuns na década de 50, sendo que raros modelos de amplificadores permaneceram com este conceito. O Vox AC30 foi um deles, e talvez por isso que tenha se firmado na história por sua singular sonoridade.

domingo, 19 de setembro de 2010

Serrano Amps coordenando o Palco Vesúvio no Moinho da Estação Blues Festival 2010



Palco Vesúvio

O palco alternativo das “jam sessions” no Moinho da Estação Blues Festival

O Palco Vesúvio é uma das inovações da terceira edição do Moinho da Estação Blues Festival em novembro de 2010.

A ideia desse palco é fazer um “live music lounge”, ou “estar de ensaio”, onde acontecerão as programadas Jam Sessions com músicos participantes do festival.

Será inebriante assistir ao entrosamento de participantes do festival construindo releituras instantâneas dos clássicos do Blues!

O Palco Vesúvio é assim nomeado em função de seu apoiador maior, o Restaurante Vesúvio. O restaurante estará aberto durante o festival oferecendo suas especialidades em pizzas no forno a lenha.

A sonoridade dos instrumentos estará garantida pelos amplificadores “low watt” (de baixa potência) fornecidos pela Serrano Amps.


A organização do palco e das Jam Sessions está a cargo de Andy Boy (André Serrano), que também será um dos músicos anfitriões do palco, juntamente com o exímio pianista de Blues gaúcho Tiago D´andrea.


A decoração da mobília do palco estará a cargo da “Perpétua Antiguidades”, que, além de trabalhar com móveis antigos, também produz lindíssimos móveis feitos de “madeira de demolição”.



Patrocinadores e apoiadores:


Estação Vesúvio Pizzeria http://www.vesuviopizzeria.com.br/

Perpétua Antiguidades Rua Mário Damiani Panatta, 710 Cinqüentenário Caxias do Sul / RS Telefone (54) 3225-4628


Serrano Amps


http://serranoamps.blogspot.com/

https://sites.google.com/site/serranoamps/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Os conceitos de "volume" e "ganho"...

O texto a seguir não possui compromisso acadêmico, mas sim, terminologia coloquial para a melhor compreensão por parte dos usuários dos amplificadores valvulados para instrumentos.

A melhor compreensão dos conceitos de ganho e volume se dá após a leitura do texto sobre “Pre-ámplificador & Estágio de Potência”.
Por favor, leia então primeiramente o link abaixo em logo após retorne a este para retomar e leitura.
http://serranoamps.blogspot.com/2010/08/pre-amplificador-estagio-de-potencia.html


O "volume" de um amplificador será determinado pela quantidade de watts que possui seu estágio de potência e pela eficiência de seus falantes que são responsáveis em transformar esta potência em sonoridade audível. Quanto mais potente (mais watts) o estágio de potência e mais eficiente o falante, maior o volume produzido; ou seja, maior a sonoridade audível. Também podemos dizer então que o volume é o resultado em decibéis que o amplificador emana, e o resultado é maior conforme a eficiência dos fatores envolvidos (potência + falantes).
Já o "ganho" está diretamente ligado a capacidade de pré-amplificação do amplificador.
Pré-amplificadores com ganho baixo:
Alguns amplificadores possuem ganho tão baixo que são quase impossíveis de se gerar distorções de pré-amplificação se utilizados com captadores de baixo ganho também. É o caso de alguns amplificadores pequenos da Fender nos anos 60 (por exemplo: Bronco, Champ e Princeton). Estes amplificadores assim eram pois sua aplicação era realmente dedicada a guitarra sem gerar distorções de pré-amplificação. O ganho de pré-amplificação era de tal maneira baixo que os sinais eram insuficientes pra se gerar distorções dentro do próprio pré-amplificador. Alguns outros modelos da década de 60 também possuíam mesma característica de baixo ganho com conseqüente “preamp limpo”.
Pré-amplificadores com ganho alto:
Ainda dentro dos anos 60 houve uma crescente demanda por amplificadores com elevada capacidade de ganho de pré-amplificação. A idéia não tinha vistas a amplificar sinais advindos de fontes muito fracas, mas sim, desenhados para provocar excessos de pré-amplificação com o intuito de provocar as distorções dos estágios de pré-amplificação, usufruindo da multiplicidade de harmônicos que são assim gerados mudando a característica sonora do instrumento.

Conclusões:
O incremento de ganho de um amplificador poderá mudar em muito a sonoridade do instrumento por adicionar múltiplos harmônicos a sonoridade do mesmo.
Isto pode ocorrer em volumes de áudio baixos também, pois o volume está relacionado a potência do amplificador e não a quantidade de ganho que apresenta o pré-amplificador. Amplificador com estágio de potência de poucos watts vai apresentar menor volume portanto.
É possível, portanto, a existência de amplificadores com ganho elevado mas de baixa potência (baixo volume) e também de amplificadores de ganho baixo mas com muita potência (alto volume)... bemcomo ganho baixo + potência baixa, ou ganho alto + potência alta.
ganhoe volume portanto são fatores diferentes podendo estar em diferentes proporções em diferentes amplificadores. Tudo isso junto será a causa da "atitude" que o amplificador terá.

A distorção, por outro lado, pode sim acrescentar sensação de potência a um amplificador, pois o sinal de áudio será mais quadrado aumentando a área da senoide que representa o sinal de áudio. É por isso que um guitarrista pode achar que determinado amplificador apresenta um volume aceitável quando está distorcendo bastante mas pouco volume quando está com seu timbre limpo. Por isso que a potência nominal de qualquer amplificador é medida segundo seu máximo sinla de saída sem distorção (máximo volume limpo).

este texto poderá sofrer alterações sem aviso prévio, com vistas a melhores formas de elucidação sobre o assunto, bemcomo a inclusão de informações adicionais.

Pré-amplificador & Estágio de Potência.

O pré-amplificador é a parte do amplificador que recebe o sinal extremamente pequeno dos captadores da guitarra e vai se encarregar de aumentar e “tratar” este sinal. Este “tratamento” será o aumento do sinal de áudio em volts e a equalização do mesmo, redistribuindo o ganho nas diferentes faixas de freqüência conforme desejo do usuário. O trabalho de aumento de sinal dentro do pré-amplificador é feito por pequenos “estágios de pré-amplificação”, que são os componentes ativos (“triodos” ou “pentodos”) de pré-amplificação que estão dentro válvulas dedicadas a esta tarefa.
Um pré-amplificador pode conter um ou mais estágios de pré-amplificação (vários triodos). O trabalho de amplificação de sinal feito por múltiplos e sucessivos estágios de pré-amplificação tende a aumentar o ganho total de pré-amplificação de forma cumulativa.
Este aumento de sinal, quando acontecer em demasia, pode provocar distorções nestes pequenos estágios de pré-amplificação. Isso acontece sempre que cada pequeno estágio de pré-amplificação dentro do preamp recebe um sinal maior do que ele suporta. As distorções do estágio de pré-amplificação são chamadas comumente pelo diminutivo "distorções de pré", ou facilmente encontrável nos textos com seu homônimo em inglês "preamp distortion".
Em determinados pré-amplificadores o número de estágios é propositalmente grande com a intensão de gerar sucessivas e cumulativas distorções, cuja ocorrência é conhecida como “distorções em cascata”. Os preamps externos para guitarra trabalham principalmente com este conceito (pedais valvulados ou pré-amplificadores para “rack”).As válvulas que integram o preamp, "válvulas de pré" ou "preamp tubes", são geralmente menores dado sua não necessidade de amplificar corrente, mas sim o sinal de áudio em volts.É de extrema importância lembrar que o preamp não precisa obrigatoriamente produzir estas distorções. Isto dependerá se o circuito do preamp foi projetado para este propósito e também se o usuário usa os controle de ganho de forma a permitir/provocar a ocorrência destas distorções dentro do preamp.
Alguns preamps são consagrados pela sua capacidade de pré-amplificação extremamente limpa, não agregando ao sinal de áudio nenhum tipo de distorção. Estes preamp são importantes em amplificadores para guitarras dos anos 60 e tb em estilos de guitarra limpa, tal como muito encontrado nos gêneros country, surf-music, jazz.
Outros preamp, contudo, são projetados para obter extremado nível de distorção. Muitos destes preamp hoje em dia estão sendo fabricados como plataformas independentes, pequenas e portáteis para serem conectadas diretamente a amplificadores ou estágios de potência.
Diferentes válvulas e circuitos podem também exercer influências nas características tonais (mesmo em preamps limpos). No exemplo das válvulas teríamos as centenas de diferentes válvulas antigas e novas, cada um com suas características tonais. No exemplo de circuitos teríamos as diferentes formas de utilização de uma mesma válvula para amplificar um sinal em um preamp. É o projeto do circuito que determinará se um determinado estágio de preamp estará destinado a distorcer mais facilmente, ou se deverá manter a característica linear do sinal que lhe é aplicado.

o estágio de potência...

...é a parte do amplificador que recebe o sinal advindo do preamp e se encarrega de torná-lo com força (corrente) a ser utilizado para forçar um falante a movimentar-se a fim de reproduzir as sonoridades. As válvulas deste estágio são maiores e conhecidas por "válvulas de potência" ou "power tubes".As válvulas de potência de um amplificador também podem gerar distorções, quando super-excitadas... e esta é a parte mais importante de um amplificador valvulado, pois é justamente por causa das distorções geradas pelo estágio de potência que o valvulado se diferencia dos demais amplificadores. É nos harmônicos produzidos pela distorção no estágio de potência que a nobreza dos amplificadores valvulados se faz evidente.
Assim como acontece com as válvulas de pré-amplificação, as válvulas de potência também apresentam diferenciações em diferentes modelos e fabricantes.
Alguns destes modelos ficaram estereotipadas como timbre de algumas marcas de amplificadores pelo tamanho grau de identificação dos harmônicos que produzem. As 6L6 americanas tiveram sua identidade marcada nos timbres limpos do amplificadores Fender, mas fizeram sua vez nos amplificadores com alta distorção tais como Mesa Boogie e Soldano.
As EL34 tiveram sua forte identidade em marcas como a Marshall e Orange, principalmente; a Matchless e Vox tiveram suas participações também, principalmente nos timbres limpos.
As KT66 tiveram seu ingresso também em timbres fantásticos em seu primeiro modelo da linha da Marshall, mas logo foram substituídas pela produção em maior escala da EL34. Hoje em dia o mundo redescobre as vantagens destas válvulas KT66 que são produzidas em menor número, mas apresentam harmônicos tais que surpreendem até aos mais experientes guitarristas.
Outras válvulas de potência ainda estão por ser descobertas pelos usuários; algumas delas nem sempre utilizadas em amplificadores de guitarra, mas sim em amplificadores de áudio hi-fi, tal como a magnífica 807. Outras ainda estão para voltar a serem produzidas, tal como as KT45, as 6AY5, entre tantas. E outras são completamente novas e desafiam os projetistas a novos intentos em amplificação, tal como a potente KT120, lançada agora em 2010 pela Tung Sol.


As diferentes arquiteturas (tipos de circuitos) de estágios de potência...
...também colaboram em muito para a obtenção de diferentes harmônicos. Seriam estas a arquitetura push-pull ou single-ended.

A arquitetura single-ended é mais rica em harmônicos, mas menos eficiente para a obtenção de potência das válvulas utilizadas. Além de produzir menor potência, ela exige transformadores de maior dimensão.
(um outro texto no blog explicará este fenômeno em detalhes).
No estágio de potência em single-ended pode ser utilizado número ímpar ou par de válvulas de potência; desde uma até quantas necessitar o amplificador, pois todas estarão ligadas a uma só terminação do transformador, daí o nome “single-ended”.
A arquitetura em push-pull é mais eficiente em respeito a extrair mais potência de um par de válvulas. Além disso, o estágio de potência necessita transformadores menores do que um amplificador com a mesma potência operando em Single-ended. A saturação de núcleo não ocorre pois a corrente de alimentação do par de válvulas segue em direções opostas, causando uma cancelamento dos campos magnéticos.
As válvulas para a operação em push-pull deverão ser sempre aos pares (um par, dois pares, etc); pois o tipo de operação prevê que haja sempre a mesma carga em cada um dos dois terminais do transformador que alimentam as válvulas.
A arquitetura em push-pull, por apresentar maior aproveitamento em potência de um determinado par de válvulas, acaba sendo de maior resultado custo/potência do amplificador.
Isso não invalida nem desvaloriza o custo de um single-ended (menos potente para um mesmo par de válvulas) se a busca for pela multiplicidade de harmônicos.


Outro ítem importante na arquitetura de um estágio de potência é a presença ou não do chamado “loop de negativação” (que não tem absolutamente nada a ver com o tal loop de efeitos).
O loop de negativação, em inglês “negative feedback loop”, é responsável por uma determinada compressão existente no estágio de potência. Isso acontece porque este loop retira da saída do power um sinal pequeno e o recoloca na entrada do power com fase invertida na intensão de “frear” os picos de sinal que tendem a alimentar o power. Quanto maior o sinal que sai do preamp para o power, maior é o “freio” que recebe através do loop de negativação.
Este loop causa um “achatamento” (visível em um osciloscópio) no sinal de áudio e, por conseqüência, as distorções do power irão gerar harmônicos diferentes para este então diferente sinal que o alimenta.


Os estágios de potência que possuem o loop de negativação possuem pouca dinâmica (distorcem de forma mais abrupta), alta compressão de sinal e conseqüente diferenciamento dos harmônicos produzidos. É um tipo de estágio de potência presente em todos os gêneros musicais. É também de preferência para todo os gêneros musicais norte-americanos que utilizam guitarras com timbres limpos.


Os estágios que não possuem o loop de negativação agem de forma contrária portanto, possuem então alta dinâmica (distorção aparece de forma progressiva ao aumento de sinal enviado pelo instrumento) e menos compressão de sinal. Os harmônicos produzidos ficam obviamente diferentes. Isto não significa melhor nem pior, mas sim, uma diferente resposta tonal a um mesmo par de válvulas, que por vezes pode vir a ser de preferência do guitarrista devido a sonoridade obtida. Vide exemplos como Brian May e Robert Cray que utilizam por anos amplificadores sem o loop de negativação.
Evidentemente que a maioria dos guitarristas (senão todos) escolhem seus amplificadores devido a resposta tonal dos mesmos, sem entrar no mérito do que provoca tais respostas tonais. O exemplo serve apenas para mostrar ser igualmente possível se obter grandes e famosas sonoridades com amplificadores sem loop de negativação.
Informações adicionais:As distorções do estágio de potência serão necessárias para atingir o que os guitarristas chamam de "timbre limpo", pois este timbre é obtido com um preamp limpo e um estágio de potência capaz de fornecer suas distorções/harmônicos.A princípio pode parecer meio antagônico que se necessite gerar "distorções" para obter "timbres limpos"... mas o importante aqui é o entendimento daquilo que os guitarristas batizaram como "timbre limpo", que em sua essência significa "timbre de potência sem saturação de pré"... ou em outras palavras: "distorções de power desprovidas de distorções de pré-amplificação"

Conclusões:
- Em resumo, as distorções de potência seriam sempre necessárias em um amplificador valvulado para ele fornecer seus bons timbres, sejam eles "limpos" ou "sujos"!!! A diferença nos timbres "sujos" será então o quanto de distorção de preamp o guitarrista promove antes da distorção do power.Vale dizer então que "a boa sonoridade de um amp valvulado começa é pela obtenção dos harmônicos gerados pelo estágio de potência".- Dito isso, fica então mais fácil compreender porque um amp valvulado necessita ser utilizado sempre em seu volume elevado, pois suas válvulas de potência necessitam atingir o seu máximo de volume limpo antes de começar a gerar os harmônicos tão desejados.- E mais além, a compreensão de porque se faz necessário alguns amps valvulados de potência menor: para se obter os timbres desejados em menores volumes (palcos/casas menores).

- Em algumas situações a variação da presença do amplificador (volume) pode ser obtida não somente pela variação da potência, mas também pela variação da eficiência dos falantes; exemplo: 15w em um falante de 10 polegadas, ou os mesmos 15w em dois falantes de 12 polegadas. Quem já teve a oportunidade de testar isso se surpreendeu com o resultado.




Os amplificadores Serrano Amps possuem diversos modelos, tendo eles os possíveis diferentes estágios de potência descritos no texto.
Com estágio de potência single-ended com loop de negativação:
Super Duke, Super Duke Harp, Savior, Savior Harp
Com estágio de potência single-ended sem loop de negativação:
Classman 25 Harp, Classman 25, STR
Com estágio de potência em push-pull sem loop de negativação:
Serrano 18, Serrano 36, Harp Emperor, Supreme
Com estágio de potência em push-pull com loop de negativação:
Victory, Victory Harp, Monarch, Two Tone, Centurion, Conquest


Procure mais informações no texto “preamps externos”, patra saber mais sobre as formas de obtenção de distorções de preamp. Excelentes dicas para maximizar versatilidade tonal com custos mais baixos e melhor durabilidade dos equipamentos.
Os Serrano Amps possuem o mérito de não se restringirem aos apenas aos chamados “circuitos clássicos” dos amplificadores valvulados, mas sim por protagonizarem também amplificadores que ousam, ao unir diferentes virtudes de diferentes circuitos para a formação de novos conceitos. Primeiro amplificador de linha de produção para harmônica da América do Sul (Killer Tone). Primeiro amplificador de linha de produção em “paralel single-ended” com 25w da América do Sul (Super Tone Revive). Tradução do circuito preamp bassman em um estágio de potência single-ended (Classman). Tradução de um circuito “clean” em uma estágio de potência com duas KT66 em paralelo (Savior). O fabricante custom de maior atuação no mercado de blues. Apoiador de 4 festivais.
Maior fabricante custom de amplificadores single-ended para aplicação profissional.

domingo, 15 de agosto de 2010

6L6GC Tung Sol

OS INTERESSADOS DEVEM UTILIZAR O LINK DE CONTATOS DO WEBSITE:
http://serranoamps.blogspot.com/2007/09/contatos.html









OS INTERESSADOS DEVEM UTILIZAR O LINK DE CONTATOS DO WEBSITE:
http://serranoamps.blogspot.com/2007/09/contatos.html



sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Linha "Optimum Design" - novas imagens dos heads

versão head Optimum Design
painel do Classman 25 OD, Emperor OD e Supreme OD


versão head Optimum Design
painel do Monarch OD, Savior OD


Savior Harp OD, com Astatic JT30
e duas Harmônicas Hering modelo "Rod Piazza"
o microfone e as gaitas na foto servem de referencial de tamanho
para demonstrar as reduzidas dimensões do cabeçote.



Monarch OD, com Supersonic vintage
a guitarra na foto serve de referencial de tamanho
para demonstrar as reduzidas dimensões do cabeçote.


sábado, 24 de julho de 2010

Victory 45









O Victory 45 possui a mais clássica dentre todas as arquiteturas de amplificadores de todos os tempos, de forma que as versões de seu circuito são a base para todos os amplificadores de sucesso do gênero rock até hoje.
Ele foi executado pela Fender em 1959 (tendo um outro amplificador muito similar já e linha por algum tempo) com uma válvula 12AY7 no primeiro estágio do pré-amplificador, seguido de 2 válvulas 12AX7 e um estágio de potência com 2 válvulas 5881. A Marshall utilizou, em 1962, praticamente o mesmo circuito sem usar a válvula 12AY7, tendo utilizado então 3 válvulas 12AX7 e um estágio de potência com duas válvulas KT66 (embora o protótipo deste modelo tenha sido testado com as válvulas 5881 também).
Em 1981 a Marshall fez o mesmo circuito com 2 válvulas EL34 no estágio de potência, chamando este novo amplificador de JCM800 modelo "1987".
Feito com 2 canais com controles de volume independentes mas com equalização comum à ambos os canais (circuito idêntico ao Fender Bassman 1959 ou ao Marshall JTM45).

O Victory 45 é um amplificador de guitarra de alta compressão sonora e com característica de possuir um timbre limpo com adição progressiva das distorções de pré-amplificação; dedicado à guitarra principalmente em estilos Blues e Rock.
Pode ser encomendado com válvulas de potência 5881/6L6GC (estilo Fender Bassman), KT66 (estilo Bluesbreaker/JTM45) ou EL34 (estilo Plexi Marshall).

Quando feito com as válvulas KT66 ele adquire uma capacidade ímpar de timbres limpos similares aos dos amplificadores Fender da era "blackface" dos anos 60, mas sem perder sua atitude de timbres mais quentes ao abrirmos bastante o volume de entrada.
Quando feito com as válvulas EL34 ele adquire a característica de ênfase nas distorções das frequências médias, clássico nos amplificadores da linha Marshall Plexi.

O Victory 45, é um amplificador "effect friendly", podendo ser utilizado com êxito todo tipo de pedais de efeito de distorção, saturação e/ou emulação de timbres, bem como pedais de prolongamento de sinal (tal como reverb).

Melhoramentos no circuito:
O Victory 45 possui também um controle de master volume, útil aos guitarristas no uso de seus pedais de boost/ganho, propiciando dosar a quantidade destas distorções/efeitos de pré-amplificação ao timbre resultante (similar ao adicionado ao circuito do Marshall JCM800 master volume).
Simulador de retificação valvulada "built-in", mantendo a compressão característica do circuito.

Os componentes utilizados na construção do Victory 45 são de extrema qualidade, atendendo ao mais elevado padrão de exigência da filosofia de trabalho dos Serrano Amps.

As opções de falante para o Victory 45 são de 1x12” (1 falante de 12 polegadas) ou 2x12” (2 falantes de 12 polegadas), visando atender a diferentes necessidades quanto ao tamanho dos palcos.
A eficiência do transformador de saída customizado confere ao Victory 45 uma excelente performance em palcos grandes, inclusive ao ar livre, mantendo seu volume ainda maior do que os amplificadores "vintage" de mesma topologia.


POWERAMP:
Push-pull fornecendo 45w de saída.
Versões disponíveis:
Circuito 5F6-A; tweed bassman 2x5881 (ano de 1959).
Circuito JTM45; 2xKT66 (ano de 1962).
Circuito JCM800 modelo 1987; 2xEL34 (ano de 1981, primeiro JCM800 com 4 entradas).

PREAMP:
4 válvulas 12AX7, sendo:
12AX7; inversora de fase.
12AX7 de placa longa (ECC 803); primeiro estágio.
12AX7 de placa curta (ECC 83); segundo estágio.
12AX7 de placa curta (ECC 83); inversora de fase.

PAINEL E CONTROLES:
Chave ground.
Chave on-off.
Chave standby.

ENTRADA VAC CONFORME MODELO:
Padrão brasileiro 127/220 vac.
Padrão export 120/240 vac.

OUTROS ASPECTOS INTERESSANTES:
Possui dois canais independentes e um EQ comum a ambos.
Controle master volume.
Built-in rectifier tube simulator.



















Artista convidado: Eduardo Rimoli (Banda Overvolt).





















Áudio e vídeo captado por Mateus Borges nos estúdios audioFARM em maio de 2010.




Video e edição por Sarrafo.













segunda-feira, 28 de junho de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Serrano 18



Trata-se de um amplificador estilo "plug and play" que reúne os conceitos de estágio de potência do antigo Marshall 18, combinados com a maior versatilidade dos pré-amplificadores de dois canais da Marshall/Fender.
A idéia de circuito do Serrano 18 é a de prover os consagrados timbres das válvulas EL84 em uma de suas mais famosas configurações: Push-pull, sem loop de negativação, assim como em amplificadores cujos nomes e modelos precedem sua fama, tais como os Marshall 18, Vox AC15, Matchless Lightning/Tornado/Spitfire.
O primeiro canal do Serrano 18 possui controles de volume e tone com ganho idêntico a era tweed (estilo Fender dos anos 50); possui uma boa amplificação na parte dos médios, desejados para timbres com maiores distorções. O segundo canal do Serrano 18 possui ganho um pouco menor e com uma leve atenuação de médios, o que traz a equalização mais aos padrões dos anos 60 e ideal para se extrair timbres mais limpos com grande presença de graves e agudos (estilo Fender e Vox anos 60).
No final das contas, o Serrano 18 se parece bastante com um amplificador de duas épocas em um só.

POWERAMP:
Push-pull classe AB sem loop de negativação.
2 válvulas EL84 fornecendo 18 watts de potência.
(ou 4xEL84 com 36w = Serrano 36)

PREAMP: 
2 válvulas 12AX7, sendo estágio de ganho e inversora de fase.

PAINEL E CONTROLES:
Chave ground (atrás)
Chave on-off.
Chave standby.

ENTRADA VAC CONFORME MODELO: 
Padrão brasileiro 127/220 vac.
Padrão export 120/240 vac.

OUTROS ASPECTOS INTERESSANTES:
– A existência de dois canais pode gerar ao guitarrista, com o auxílio de um pedal A/B box, um canal para acompanhamento e outro para solos.
– Serve bem a qualquer gênero musical atendendo desde os timbres mais limpos até os timbres de rock clássico.
Effect friendly: Uso de pedais de efeito, ganho, etc, são extremamente amigáveis ao amplificador. Devido a simplicidade do pré-amplificador, os efeitos de prolongamento de sinal (tais como reverbs) são extremamente adaptáveis à entrada (input) do amplificador.
– Transformadores custom designed: O transformador de saída é dimensionado de maneira a providenciar melhor eficiência nas frequências mais graves, que serão em muito responsáveis pelo volume resultante do amplificador
– Curto caminho ao timbre: O Serrano 18 possui um circuito bastante simples que leva o som da guitarra diretamente à excitar as válvulas de potência, como consequência disto, a guitarra tem no amplificador uma enorme ferramenta para mostrar sua verdadeira identidade tonal. O Serrano 18 tem grande facilidade de evidenciar as diferenças existentes entre as diferentes captações das guitarras.

A mesma plataforma que serve para o Serrano 18 atende também o modelo Serrano 36, que é na verdade o mesmo amplificador, mas com o dobro de potência. O Serrano 36 pode ser encomendado com chave de potência 18w/36w.







Artista convidado: Eduardo Rimoli (Banda Overvolt).
www.myspace.com/overvoltrock


Áudio e vídeo captado por Mateus Borges nos estúdios audioFARM em Abril de 2010.
Editado por Mateus Borges.
Achamos muito importante a integridade e transparência com que tratamos todos os assuntos referentes aos amplificadores Serrano Amps, por esse motivo leia aqui tudo sobre como é feito o áudio dos vídeos demonstrativos da Serrano Amps.